segunda-feira, 22 de outubro de 2012

A massagem inicia-se na região posterior do corpo, região com maior concentração de tensões, com uma suave massagem de relaxamento para tirar a mente do foco externo e levar ao alívio da ansiedade e à leveza de pensamentos. Em seguida, há uma limpeza energética e um alinhamento dos chakras, unindo-os e equilibrando-os para que mente, emoções, sensações, energia e espírito estejam integrados em um movimento fluído, sem bloqueios, permitindo uma liberação de sensações e prazeres mais intensos do que os comumente sentidos. A partir deste momento, o corpo estará pronto para receber a massagem sensitiva que é feita com suaves toques nas costas, braços, mãos, pernas, pés, cabeça, estimulando a sensibilidade de cada região para ativar o prazer de se entregar a sensações de uma forma liberta e plena. A massagem segue pela região anterior do corpo, onde toca-se suavemente a região do baixo ventre, coxas, virilhas para ir aproximando sutilmente da região genital. Esta união de massagens harmoniza, sensibiliza, equilibra, movimenta a energia e prepara o corpo para os toques de reconhecimento e estimulação corporais. Após este preparo, inicia-se a massagem nos lábios vaginais e clitóris, com manobras reflexológicas, procedimentos que geram estímulos e vibrações ainda não experimentadas pelos métodos usuais de estimulação sexual. Estes fluxos permitem a liberação de tensões antigas, memórias de contração, sensação de equilíbrio, segurança e alegria, produzem novas conexões neurológicas para a aceitação das sensações, excitações e percepções não conhecidas, não aceitas ou não suportadas ainda pelo corpo da massageada.


O prazer alcançado tende a ser grandioso e explosivo à mulher, facilitando enormemente a lubrificação e a sensibilidade do órgão genital. O objetivo é o gozo extraordinário, vindo destes estímulos novos e constantes, mais prazerosos e delirantes, mantendo a sensação de prazer por mais tempo e proporcionando orgasmos múltiplos. Assim, a mulher estará preparada para o desejo, as estimulações e os orgasmos de forma absoluta em suas relações sexuais, após esta libertação de sensações proporcionada pela massagem tântrica. Estes métodos beneficiam incrivelmente as disfunções sexuais como frigidez, falta de desejo sexual, anorgasmia (impossibilidade de orgasmo), ansiedade, medo do prazer, vergonhas, tabus, etc.

sábado, 8 de setembro de 2012

POSIÇÕES SEXUAIS – INTENÇÃO E SAUDAÇÃO A DEUSA

POSIÇÕES SEXUAIS – INTENÇÃO E SAUDAÇÃO A DEUSA


No maithuna é a Shakti que na maioria das posições fica por cima ou na frente do Shiva. Essas são as posições onde podem de ter maior liberdade de movimento e Shiva terá maior dificuldade em ejacular, pois é tirado de sua postura ancestral de "cobrir a fêmea", assim seu inconsciente aponta que o objetivo é não fecundar, prolongando assim o contato.

Nas escolas patriarcais o Shiva cobre a fêmea por trás como os animais ou fica o Shiva por cima “possuindo” a Shakti. No Tantra é a Shakti que possui o Shiva. Podemos ainda acrescentar que como a Shakti é reverenciada o Shiva olha para cima como se adorasse uma deusa. A Shakti é a divindade encarnado no corpo da Shakti, a Shakti é a manifestação na terra da própria existência.





Samapada Banda

A Shakti deitada levanta as pernas o mais alto que pode desde os quadris e suas pernas tocam o pescoço e / ou os ombros de Shiva.

Essa flexão é excelente para a coluna de Shakti e os músculos das costas. Atenção: Pratique com cautela e com a certeza de que a yoni pode acomodar o lingan. Shiva deve usar as mãos para acariciar a barriga, os seios e a yoni de sua parceira



Nagara Bandha

O Shiva abre as pernas de Shakti apoiando-as em sua cintura. Abrindo as pernas, poderá erotizar, tendo a visão de seu ligan penetrando a yoni. Shakti poderá envolvê-lo com suas pernas para maior intimidade.





Squirt

Squirt


Aprender como fazer um Squirt em uma mulher pode ser uma das habilidades mais gratificantes e poderosa.



Provavelmente, a maior razão pela qual a maioria dos homens não sabem como agradar uma mulher é porque nunca foi ensinado. A sociedade moderna não é muito aberto para aumentar o prazer de um homem ou de uma mulher.



O que muitos homens não percebem é que a Yoni (vagina) de uma mulher é realmente muito complexa e é preciso muito mais do que apenas algo que entre e sai para levá-la para um Squirt.



1. Sinta e toque em torno da vagina, faça massagem em torno dela.



2. Uma vez que ela está aquecido e molhada introduza um dedo e sinta toda a volta das paredes da vagina, sinta os lábios externos e internos e o anel vaginal.......



3. Comece a estimular o ponto G usando um movimento de vai e vem e em círculos longos e curtos. O ponto G começará a inchar..... A mulher fica cada vez mais perto do clímax.



4. Ela começará a sentir uma sensação parecida com a sua necessidade de fazer xixi, mas tenha certeza de que não é xixi é a sua ejaculação. Diga a ela para empurrá-lo para fora! Algumas mulheres podem muito jorrar e algumas mulheres um pouco depende de cada mulher.



O primeiro nível de relação sexual é mental


O primeiro nível de relação sexual é mental
Quando uma pessoa deseja outra e visualiza um ato de amor com ela, já começa a desencadear forças que têm valor tântrico. Como tudo o que ocorre no plano objetivo é uma cristalização do que foi anteriormente plasmado no plano subjetivo, o fato de você mentalizar uma aproximação com alguém, tenderá a tornar esse desejo uma realidade.
Não obstante essa prática contribuir para a realização do que foi visualizado, jamais poderá atuar contra a vontade de quem quer que seja. Se sua mentalização encontra um campo favorável, ou até mesmo neutro, realizar-se-á. No entanto, se a outra pessoa não o quer, há leis naturais que impedem a violentação da liberdade.

O segundo nível de contato sexual é o olhar

O olhar tem um poder extraordinário de estabelecer ligação profunda entre as pessoas, de gerar amor e de desencadear excitação sexual. É um recurso que, em público, em menos de um segundo, sem que ninguém em torno perceba nada, pode estabelecer vínculos definitivos entre duas pessoas.
Durante um simples beijo ou durante um contato sexual de último grau, o uso do olhar pode superdimensionar as sensações, amplificando-as dezenas de vezes. As pessoas que beijam ou fazem amor de olhos fechados estão perdendo um upgrade precioso, capaz de lhe abrir canais jamais experimentados de envolvimento e de prazer.

Um iniciado tântrico, que tenha desenvolvido o siddhi do olhar, pode produzir excitação sexual numa pessoa sem tocá-la, sem lhe dirigir a palavra, simplesmente penetrando a pessoa com o olhar. Conhecem-se muitos casos de orgasmo desencadeado somente com o efeito olho-no-olho durante algum tempo. Nisso se baseia o exercício tântrico denominado drishti, em que os parceiros não precisam se tocar para produzir eclosões energéticas inimagináveis.

É importante frisar que neste como nos demais níveis, o catalisador é a reciprocidade. Portanto, os efeitos acima só ocorrem quando as duas pessoas manifestam o fator intenção. Somente havendo intenção de ambas as partes, o fenômeno tem lugar. Assim sendo, se alguém com o olhar lhe desencadear excitação, nem cogite em acusá-lo de invasão de privacidade, de manipulação mental, ou de hipnose. Nada de hipocrisia! Se mexeu com seus hormônios, com a sua respiração, com seus batimentos cardíacos, terá sido por você haver-lhe proporcionado um catalisador: a sua reciprocidade.

O terceiro nível de contato sexual é dirigir a palavra

Falar, olhar ou tocar, podem ser manifestados em modulações que vão desde a assexuada até aquelas que deflagram a chama do desejo ou que podem inibir e desligar qualquer estímulo.
O tom da voz, o assunto e o vocabulário escolhido podem produzir efeitos incalculáveis. Durante um contato sexual a palavra é fundamental.

Muita gente se relaciona em silêncio por uma questão de repressão. Se você não permanece calado quando priva com alguém, seja para um jantar ou para um passeio, não lhe parece estranho que justamente quando está no momento mais íntimo e mais amoroso queira ficar de olhos fechados e sem falar, como se não se permitisse ver o que está fazendo, nem falar sobre?


O quarto nível de relação sexual é o toque

O toque pode ser estimulante ou desestimulante. Pode ser carinhoso ou grosseiro. Pode ser, mais simplesmente, um toque neutro. Quase sempre, as pessoas tocam seus parceiros sexuais de maneira inadequada. Não se detêm em considerar que nesse momento especial estão com o poder de transformar a vida de um outro ser humano e a sua própria, dependendo de como olhem, como modulem a voz, o que digam, como toquem.

O toque é uma arte que precisa ser desenvolvida. Nenhum exercício é mais eficiente que a decisão de estar atento a cada toque que aplique daqui para a frente em seu parceiro, em seu amigo, em seu cãozinho, em uma flor, em um objeto inanimado. Tocar é sagrado. É o momento em que os campos elétricos do seu corpo se conectam com os de um outro corpo. Ocorrem trocas energéticas que sempre influenciam a saúde, o equilíbrio, a felicidade, o karma.

Uma palavra de amor pode detonar instantaneamente o explosivo da sexualidade. Um diálogo picante pode projetar os amantes aos píncaros da excitabilidade. Falar sobre suas fantasias pode hipervalorizar sua cumplicidade e mover os setores mais subconscientes do casal, onde se localiza a liberação dos instintos.


O quinto nível de relação sexual é o beijo

Beijar já é fazer amor. Tocar com seus lábios suavemente os lábios de alguém, permitir que suas texturas, temperaturas, perfumes sejam compartilhados e usufruídos, constitui uma oferenda e uma concessão que você proporciona a um número muito limitado de privilegiados.

A mucosa da boca é muito semelhante à mucosa dos órgãos genitais. Os condimentos que excitam a boca excitam a sexualidade. Quase todos os adultos ao se beijarem ficam sexualmente estimulados: homens têm ereção, mulheres ficam úmidas.

Conscientize isso e concentre-se melhor no que está fazendo, mesmo quando tratar-se de um beijinho de cumprimento de chegada ou de despedida. Olhe nos olhos, inspire para sentir o perfume do alento, detenha-se mais um instante a compartir esse fugaz momento de enlevo. Especialmente, se tratar-se de um amigo ou amiga com quem você não tem maiores intimidades. Essa vivência pode ser mais estimulante do que travar toda uma relação sexual de último grau. Há pessoas que conseguem nos marcar para o resto da vida com apenas um toque nos lábios. Quantas pessoas cativaram para sempre um parceiro ou parceira apenas com um beijo! Quantos amigos temos que ficam aguardando ansiosos o dia de nos reencontrarem, apenas para experimentar esse instante de proximidade permissível...

Você já imaginou cometer uma relação sexual sem beijo? Essa heresia impensável ocorre mais do que se possa imaginar. Homens que aprenderam a copular com profissionais não sabem beijar no ato sexual. Mulheres que aprenderam com esses homens fazem o mesmo. Que lástima! O ser humano é o único animal que copula beijando-se. É uma característica de evolução. Apesar disso, muita gente enfia a cabeça no travesseiro e como que ignora a presença do outro. Trata-se da mesma síndrome que induz a fechar os olhos para não ver o que está acontecendo, ou permanecer em silêncio no ato de amor por vergonha ou repressão. Tais pessoas parecem estar dizendo: "faça logo o que você tem a fazer mas não me olhe nem me dirija a palavra."


Não é qualquer beijo que produz as mais sublimes sensações. Experimente beijar com mais suavidade. Explore mais os lábios. Pesquise a temperatura do cantinho da boca. Deslize seus lábios sobre os do parceiro ou parceira. Alterne a pressão durante um mesmo beijo. Toque carinhosamente a pontinha da língua no lábio inferior do parceiro. Exerça uma carinhosa sucção. No Tantra Branco, trata-se do parceiro com muito amor, suavidade e carinho. Mas, acima de tudo, sinta profundamente e deixe que seu Shakta ou sua Shaktí perceba o quão profundamente isso está mexendo com você. Explore o poder catalisador da reciprocidade.

O sexto nível de relação sexual é a carícia corporal

Cada pessoa sente mais prazer em determinadas áreas e com diferentes formas de toque ou de pressão. Informe seu parceiro para que ele não tenha que adivinhar. Informar não significa forçosamente falar. Você pode informar com uma respiração mais profunda, um sorriso ou um gemido de prazer cada vez que o outro acertar. Mas se demorar para encontrar a sua forma ideal de carícia, segure-o e conduza com o toque a fim de que entenda o que você deseja. Se ainda assim o parceiro não aprende, fale com ele e diga-lhe como é que você gosta. O que não pode é ficar como um objeto, meramente à mercê dos acontecimentos.

As preferências são tão variáveis que não se poderia traçar aqui um roteiro preciso que servisse para todos. Contudo, há alguns procedimentos que são mais ou menos universais. Por exemplo, o cuidado para não causar dor mediante uma carícia que, em princípio, deveria proporcionar prazer.

As mulheres geralmente machucam, sem querer, os testículos e a glande do parceiro. Os homens geralmente machucam o clitóris e os mamilos da parceira. Portanto, a regra é a carícia delicada. Se o parceiro ou parceira prefere um toque forte, cabe ao interessado pedir mais força. É melhor do que um constrangedor "ai!".

Se a mulher gosta de uma ereção gloriosa não deve pressionar a glande, pois isso bombeia o sangue para fora do pênis. Para intensificar a rigidez do órgão masculino um dos recursos mais eficientes consiste em apertar a base do pênis e puxar o sangue para a ponta, "como ao tirar leite da vaca", segundo textos antigos que se valiam de comparações com o cotidiano do povo de então.

O sétimo nível de relação sexual é o coito

O contato sexual tântrico não deve ser realizado com pressa. Se não há tempo, deixe para uma ocasião mais apropriada. Não tenha por objetivo o orgasmo e sim o prolongamento do prazer por algumas horas.

A iniciação tântrica não pode ser transmitida por livros, portanto, aqui vão apenas algumas normas gerais. Se tiver oportunidade, participe do Curso de Tantra que tem uma etapa teórica, para aquisição de cultura específica, e outra etapa prática para aprendizado das técnicas.

Enquanto não receber a iniciação procure simplesmente conter o orgasmo, tanto o homem quanto a mulher. Vá com calma. Aumente o tempo bem gradualmente. Seja extremamente comedido nas primeiras vezes, ou a Natureza vai lhe mostrar no dia seguinte que a evolução não dá saltos.

Tome um banho antes da sua prática de maithuna, friccionando os chakras, utilizando uma gota de Carezza sobre o swaddhisthana, uma sobre o anáhata e outra sobre o ájña chakra. Quando friccionar este último, tome cuidado para não deixar a essência escorrer para os olhos. Também não vá esfolar sua pele!

A tradição milenar do Tantra Branco, à qual pertence nossa estirpe de Swásthya Yôga, recomenda a depilação pubiana da mulher. Se a praticante ou o seu parceiro não se sentir à vontade, a depilação pode ser parcial, reduzindo a área e o comprimento dos pelos. Lembre-se de que tudo é uma questão cultural, o que equivale a dizer, de hábito. Haveria coisa mais incômoda e anti-natural que um homem depilar seu rosto todos os dias? Não obstante, a maioria assim o faz, conquanto prefira o verbo "barbear".

Ao iniciar seu exercício, acenda uma vareta de incenso legítimo e coloque-a a uma certa distância, pois a fumaça não deve ser aspirada. Sente-se frente a frente com o seu parceiro. Pratique drishti, o exercício olho-no-olho. Inicialmente, faça-o sem piscar. Algumas percepções visuais poderão ocorrer. Não se assuste. Se surgirem imagens luminosas poderão ser emanações de prána do rosto do consorte. Se ocorrer alguma forma de modificação da fisionomia pode tratar-se de percepção de vivências pretéritas ou do registro de algum Mestre ou Mestra no inconsciente coletivo.

Durante a prática do drishti, inicie a experiência do tato. Primeiramente, das mãos do parceiro, depois do rosto, cabelos, peito, ventre. Essa etapa preliminar pode durar o tempo que o casal achar por bem. Quanto mais prolongada, melhor. Pressa, jamais.

A esta altura, se desejar trabalhar mais profundamente, pode executar os pránáyámas tântricos Shaktí-Shákta e tantrika pránáyáma.

Quando surgir o impulso natural para a comunhão dos corpos, o par pode escolher qualquer posição sentada ou deitada, desde que a mulher fique por cima. No transcorrer da relação, essa posição pode mudar, mas deve prevalecer a alternativa da mulher por cima.

A explicação filosófica dessa preferência é a de que a companheira tântrica representa a Shaktí, a deusa que constitui a energia de Shiva. Ele, o Shákta, adorador da Shaktí, fica por baixo. Na verdade, essa alegoria esconde uma razão de ordem prática: é que a mulher por cima torna-se mais liberada e participante. Não é possuída, mas possui. E como comanda os movimentos pode buscar um melhor coeficiente de atrito nas zonas em que tiver mais sensibilidade.

Devem-se evitar movimentos rápidos e atitudes grosseiras. O amor tântrico precisa ser uma obra de arte, de poesia e estética. Muito carinho é a lei.

Para auxiliar a contenção orgástica o Yôga Tântrico dispõe de um vasto arsenal que inclui bandhas, pránáyámas, mantras e mentalizações. Para auxiliar a transmutação da energia sexual e sua canalização em prol do trabalho, estudos, arte, esportes ou para o desenvolvimento interior com o despertamento da kundaliní e ativação dos chakras, há ásanas e mudrás especiais que você aprenderá mais tarde.

Terminando essa linda experiência, os parceiros devem praticar meditação frente a frente e, depois, outro banho.

Esse exercício aumenta muito a potência sexual do homem e a libido da mulher. Os dois devem estar alertados para saber lidar com isso.

Para praticar o maithuna é condição fundamental que o praticante não fume, não beba álcool, nem sequer socialmente, não tome drogas, não coma carnes, nem mesmo as brancas. Se o parceiro é o cônjuge e não pratica Swásthya Yôga, não se furte às relações conjugais nem crie problemas para o seu matrimônio com o pretexto de seguir estas recomendações. Dos males, o menor.

Por outro lado, tratando-se de pessoa solteira ou descasada, eleja muito bem o parceiro. Relacione-se com alguém que seja praticante identificado com a nossa egrégora e que esteja num nível de purificação e evolução semelhante ao seu próprio, ou então, mais elevado, pois isso poderá ajudá-lo. Comungar com pessoas que se encontrem em nível menos evoluído, retarda o seu progresso e anula muitos dos seus esforços

O Tantra como amplificador da potência sexual

O Tantra como amplificador da potência sexual



A técnica denominada maithuna tem a propriedade de aumentar a produção de hormônios e exacerbar a libido.

Conseqüentemente, predispõe o praticante, homem ou mulher, a um estado de alerta biológico para qualquer estímulo sexual, por mais discreto que possa ser. Isso pode contribuir decisivamente para superar estados de inapetência, especialmente para aqueles casais que já convivem há anos e cuja chama do desejo parece ter-se extinguido. Ajuda também àqueles que tendem a utilizar o sexo como uma mera necessidade fisiológica e que, até por condicionamento, não conseguem extrair mais prazer dessa função ou, ao menos, permanecer mais tempo no ato sexual.

Mas atenção: isto não é uma terapia e não promete resultados miraculosos para quem tenha algum problema físico ou alguma idiossincrasia emocional. Portanto, antes de culpar o Tantra por não ter melhorado, tanto quanto você gostaria, o seu desempenho sexual ou o do seu parceiro, saiba que assim como algumas mulheres só conseguem ser ligadas a partir de um prévio ritual de corte, carinho e romance, o mesmo pode ocorrer naturalmente com muitos homens e não é o Tantra que vai modificar essa estrutura de personalidade. Estude o seu parceiro ou parceira, converse com ele ou ela para conhecerem-se melhor e saberem como detonar todo o potencial que o Tantra lhe oferece.

De qualquer forma, o mínimo que estes ensinamentos vão fazer por você é mudar a sua vida e incrementar muito prazer e liberação sexual. Vá em frente e usufrua o que a Natureza lhe proporcionou, pois a vida é curta e é uma só.

TANTRA: SEXUALIDADE E ESPIRITUALIDADE

TANTRA: SEXUALIDADE E ESPIRITUALIDADE




Tantra é um termo sânscrito que, como o termo Yoga, tem muitos significados distintos, mas basicamente relacionados. No nível mais mundano, denota teia ou urdidura. Deriva do radical tan, no sentido de expandir. Esse radical também forma a palavra tantu (fio ou cordão). Enquanto um fio é alguma coisa extensiva, uma teia sugere expansão. Tantra pode também representar sistema, ritual, doutrina e compêndio. Segundo explicações esotéricas, tantra é o que expande o jñána, que pode significar conhecimento ou sabedoria. O falecido Agehananda Bharati, um austríaco, professor de antropologia na Syracuse University e monge da ordem Dashanami, argumentava que só o conhecimento pode ser expandido, não a sabedoria imutável. Mas isso não é inteiramente correto. A sabedoria, embora co-essencial com a realidade e, portanto, perene, pode ser expandida no sentido de informar mais e mais o praticante espiritual. Esse processo é como colocar uma esponja num tanque raso de água. Ela suga aos poucos a água e se torna completamente encharcada de umidade. Assim, enquanto a sabedoria é sempre a mesma, ela pode também, paradoxalmente, crescer dentro de uma pessoa. Ou, colocando de modo diferente, uma pessoa pode crescer para refletir cada vez mais a Sabedoria Eterna.

sábado, 30 de junho de 2012


TANTRA – ARTE DE AMOR INFINITO



Nos dias de hoje, o Tantra está adentrando cada vez mais o Ocidente. Muitas pessoas buscam de alguma forma encontrar através do Tantra um novo meio de se conectar consigo mesmas, explorar seus prazeres e despertar para a realidade que as cerca.


 


´´O Tantrismo é uma busca experimental que visa eliminar o sentido ilusório e conflitual de ser um ego. Preparado, a fim de nos conduzir à consciência de nossa verdadeira realidade, que é eterna às nossas energias físicas, sexuais e mentais, ensinando-nos a ver o caráter sagrado de toda a vida.´´ (Osho)


 


´´O tantrismo não é seita ou religião, apesar de estreitar as relações entre o homem e os aspectos sutis do universo. Não é magia, apesar de possuir rituais mágicos, e não possui nenhuma prática de sacramentos maléficos.´´ (Otávio Leal – Dhyan Prem)


 


´´Tantra, ou Tantrismo, é o amplo termo pelo qual, antigos estudantes da espiritualidade da Índia designavam um tipo particular de ensinamentos que tiveram base em uma antiga sociedade. Com o passar do tempo se propagou, misturando-se em diversas outras culturas e correntes filosóficas e religiosas como no Hinduísmo, no Yoga, no Budismo, no Taoísmo e no Vedanta. Esses ensinamentos não podem ser resumidos porque o Tantrismo hoje abrange uma variedade e uma diversidade muito ampla de crenças e práticas, muitas vezes antagônicas entre si. (Deva Nishok)


 


´´O Tantra é como um belo rosário com suas inúmeras contas. Um instrumento único, que permite a busca da expansão do físico, do mental e da vida espiritual do homem e da mulher.´´ (Harish Johari)


 


Essas são visões simplistas do Tantra em suas mais variadas formas, pois tudo o que é dito à respeito do Tantra, ainda não é Tantra.


Tantra está no ar, no contato com as árvores e flores, está no abraço, no beijo da (o) amada (o), na aceitação do próprio corpo; está em diversas formas e lugares. Para se conhecer a fundo o Tantra basta que se olhe para si mesmo, pois é isso que aponta o Tantra.